15 de jun. de 2009
sem título.
Vem comigo, baby, que eu te levarei pra longe e correremos até não ter forças e haverá um gramado, um jardim?, como quiser, então será um jardim e deitaremos um sobre o outro e falaremos de coisas infinitas e eu te deixarei uma marca de mordida no ombro. Te darei a minha mão e, constrangido, sorrirei assumindo minha ansiedade, mas os joelhos não estarão infantilmente tremendo e nos meus olhos tu verás quanta graça ainda há que o uísque não conseguiu me tirar. Vem comigo, mas te deixa vir. Sim, eu sei que há sonhos, eu mesmo moro no mundo da lua. Ou me deixa ir contigo. Vamos colorir o mundo, baby, arrancar de nossos corpos estas roupas coloniais; vamos inventar bem outro mundo, por que não? Lá haverá sorrisos que jamais chegarão a amarelos. E eu te chorarei minhas penas, tu me chorarás tua insônia. Adivinharei teus sorrisos em abraços de travesseiro. E os verões serão luz como nunca se viu. E não sentirei mais tanto frio no inverno. Sim, deixo de lado meus cigarros pra sentir o perfume do teu cabelo. Cansados, não tomaremos providências: o almoço esperará até a janta. Até lá dormiremos nus, dormiremos com leves sorrisos no rosto, sorriso sacana de quem dorme domingo à tarde. Vem agora, baby. Alô? O quê? Precisa desligar? Mas e...? Tudo bem, te ligo amanhã. Até.
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Um comentário:
E tudo fica, assim, estranho, suspenso no ar. Com final à Labes =)
Ando meio offline ultimamente, mas ao que tudo indica, nossa conversa de agosto continua de pé. Domingo, dia 2, às 14h. Conversamos, conversamos.
Abraço.
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