5 de mar. de 2014

Bloco do eu-contigo

Que se unam os corpos
em torno do comum antigo
que não tem exatamente nome
não se sabe exatamente onde.

Que se unam, corpos e vozes
e cantem alegremente, e forte,
canções com autoria e gosto
que nos brilham do coração ao rosto
e que sejamos, somente sejamos.

Onde estamos?

Para fora! Dentro está preenchido.
Para cima e mais alto do que já se
tenha ido.

E adiante, sem pressa ou direção
- o caminho que se faz a esmo, mesmo! -
o caminho que se faz quando se escuta o coração.

Que se unam os corpos
em torno do comum antigo
e gritem a quem tiver ouvidos:
Estamos todos aqui!

Estamos todos aqui como
bem deveria ter sido:

entre mergulhos e girassóis,
cafés, cervejas, bemóis

Unidos.

Um comentário:

Rafael Bennertz disse...

Que bom que voltastes a publicar por aqui. Para aqueles que a realidade não passa pelo "caralivro", aqui de livro tem mais cara!

já ia avançado o dezembro naquele dois mil e hum já ia também naque le dois mil e vinte os dezembros se mpre têm disso: são somas de térm in...