Que se unam os corpos
em torno do comum antigo
que não tem exatamente nome
não se sabe exatamente onde.
Que se unam, corpos e vozes
e cantem alegremente, e forte,
canções com autoria e gosto
que nos brilham do coração ao rosto
e que sejamos, somente sejamos.
Onde estamos?
Para fora! Dentro está preenchido.
Para cima e mais alto do que já se
tenha ido.
E adiante, sem pressa ou direção
- o caminho que se faz a esmo, mesmo! -
o caminho que se faz quando se escuta o coração.
Que se unam os corpos
em torno do comum antigo
e gritem a quem tiver ouvidos:
Estamos todos aqui!
Estamos todos aqui como
bem deveria ter sido:
entre mergulhos e girassóis,
cafés, cervejas, bemóis
Unidos.
5 de mar. de 2014
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Um comentário:
Que bom que voltastes a publicar por aqui. Para aqueles que a realidade não passa pelo "caralivro", aqui de livro tem mais cara!
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