6 de fev. de 2017

[fragmento]

ponhamos assim: fragmentos. de tudo um pouco ou mais que quase nada, dá na mesma. ontem, antes de ontem, eternamente a mesma angústia durante o pôr do sol, antes que a noite chegue e nos desarme de nossas pretensas defesas. eternamente a insônia e o desespero silencioso quando a manhã anuncia a rotina - e a rotina, precisamos deixar claro, é o primeiro anúncio de uma morte lenta, porque corrosiva.

[fragmentos pra quê?, deveríamos nos perguntar]

anota aí um x na tua testa para que te lembres de que um fragmento é, na verdade, um texto que deveria ir, mas que por preguiça ou arrogância não sairá do lugar.

destas poucas linhas.

deste fim de tarde que mereceria um poema, não tivesse em si a carga pesada deste dia-domingo de sol e pouco vento.

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