homem, não descanses! a vida é longa
- por mais que o neguemos; o amor é
turvo, a saudade é muita, o trabalho
é tanto e tu aí, de olhos fechados.
não descanses mesmo que os dias cinza,
mesmo que as noites muito claras
- há sempre algo se passando que foge
ao teu mínimo controle das coisas.
desperto, verás que o amor te exige
presença, que teus amigos ainda te
esperam e que não há por quê fugir.
sabes também: fuga maior não há que
aquela em que te repetias: fingir-te morto
estando vivo e fazendo a vida dormir.
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