homem, não te culpes se à hora
da arrumação das coisas confundires
as sacolas: saber o que deve
ou não ir fora te exige demasiado,
é questão de prática e de tempo
(saberás somente quando te fizer
falta um par de parafusos ou um
lenço ou um retrato tirado sabe-se
lá quando). é questão de prática,
e prática, sabes, se adquire no
passar dos dias e à necessidade
ou à falta do que agora desperdiças
- porque salvar não basta, e tu sabes.
- porque guardar não cabe, e tu tentas.
sobretudo não te culpes se o rebote,
se o repuxo te exigirem fazer sumir
o que pensavas dever permanecer.
não te culpes, que já tens os baús
cheios. não te culpes, sobretudo,
porque os carregas sozinho.
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