É preciso matar o poema
ao terminar de escrevê-lo
e terminar de escrevê-lo
e terminar de matá-lo
porque morrer leva tempo
(resistem tanto ao fim,
homem e poema,
que chegamos a duvidar
de último suspiro
cantos dos anjos,
céus, eternidades)
e como golpe final
oferecemos apenas
lhe fechar os olhos
e despedirmo-nos
sem saudade.
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