É preciso matar o poema
ao terminar de escrevê-lo
e terminar de escrevê-lo
e terminar de matá-lo
porque morrer leva tempo
(resistem tanto ao fim,
homem e poema,
que chegamos a duvidar
de último suspiro
cantos dos anjos,
céus, eternidades)
e como golpe final
oferecemos apenas
lhe fechar os olhos
e despedirmo-nos
sem saudade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
já ia avançado o dezembro naquele dois mil e hum já ia também naque le dois mil e vinte os dezembros se mpre têm disso: são somas de térm in...
-
conta tia male que naquele tempo não tinha ceia ou festejos muito acalorados, era uma noite como todas as noites, mas com um copo de leite c...
-
homem, não te culpes se à hora da arrumação das coisas confundires as sacolas: saber o que deve ou não ir fora te exige demasiado, é questão...
-
— E quanto a nós? — É isso, horas. — Isso, só? — Depende. Pode ser muito, até. (Silêncio) — Falo de amor, sabe? — Amor é muito grande pra is...
Nenhum comentário:
Postar um comentário