o pai nunca deixou faltar
nada em casa, apenas o
pai: havia comida, luz,
telefone, água encanada
e o muro de arrimo para
deter o ribeirão, "mais de
mil sacos de cimento", ele
dizia quando ainda falava.
o homem por trás da casa
trabalhava à noite na fábri-
ca, de manhã na roça, e se
esvaía entre a cachaça e a
carroça. o pai nunca deixou
faltar nada, apenas o pai.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
já ia avançado o dezembro naquele dois mil e hum já ia também naque le dois mil e vinte os dezembros se mpre têm disso: são somas de térm in...
-
conta tia male que naquele tempo não tinha ceia ou festejos muito acalorados, era uma noite como todas as noites, mas com um copo de leite c...
-
homem, não te culpes se à hora da arrumação das coisas confundires as sacolas: saber o que deve ou não ir fora te exige demasiado, é questão...
-
— E quanto a nós? — É isso, horas. — Isso, só? — Depende. Pode ser muito, até. (Silêncio) — Falo de amor, sabe? — Amor é muito grande pra is...
Nenhum comentário:
Postar um comentário