para Gustavo Matte
eu não vi - mas vi - quando a escola
te levou pro abatedouro seguir o caminho
dos porcos. como não vi - mas vi - quando
transportaram tua casa de caminhão pelas
ruas do velho oeste. não vi quando chegaste
em casa com umas quantas revistas em quadrinhos
[que te acompanhariam], não vi aqueles teus anos
duros - as noites tão longas, tão demoradas
pois desde que te vejo - sorte a minha nesse
mundo de misérias - eu vejo o menino que
foste no homem em que te tornaste - e sei
que vejo não vendo cada passo que deste
até essa ilha longínqua onde te fizeste
amigo irmão compadre abrigo e morada.
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