meus dentes sujos de tártaro meus
olhos sujos de guerras meus livros
empoeirados - em brasília, dezeno
ve horas - e o pano de prato sujo
de vinho teus dentes sujos de vin
ho cantando legião urbana (quem
ainda faz isso?) antes de cessar a
chuva antes de a noite ser prome
ssa. nunca mais a casa estará tão
limpa porque aqui sentam-se poe
tas - e tu tiras poemas dos bolsos
os e os projetas para o alto. onde
cairão? sou alvo fácil, tão fácil.
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