27 de mai. de 2009

Três poemas metalingüísticos.

LAMPEJO #10

A gente escreve,
escreve,
e faz chegar a tantos lugares.
Mas quem escreve
tem sempre ali
a bunda sentada
na cadeira.


LAMPEJO #11

Abres teu livro:
suspiras, sorris,
não sei.
Depois outro,
depois outro.
E um dia te crês
personagem capaz de
aventuras!

Ao apito do relógio,
sentes a máquina dos dias.


LAMPEJO #12

— Eu teria escrito isso.
— Assim tão bem?
— Muito melhor, imagino.
— E por que não escreve, então?
— Preguiça filha da puta.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu comentaria se nao fosse por essa preguiça filha da puta.

DDA Silveira disse...

CENTENAS DE CASACOS DANÇARINOS PROCURAM ALGUÉM PRA ESQUENTAR.



O FRIO VAI ME MATAR.
O FRIO VAI ME MATAR.
O FRIO VAI ME MATAR.

já ia avançado o dezembro naquele dois mil e hum já ia também naque le dois mil e vinte os dezembros se mpre têm disso: são somas de térm in...