para deixar de tirares meu sono.
Eu queria ter.
Eu queria ter a vergonha de
te falar do tanto da falta que
eu sinto.
Eu queria.
Mas quando me vem teu sorriso
(o clichê do sorriso, eu penso,
sempre se fala em sorriso)
de Curinga pueril;
os olhos de pantera que
parecem não ser teus
Quando enfrento o travesseiro
e me acordo dum sono febril,
me levanto e escrevo um poema
(o clichê do poema, penso eu)
pra tentar resolver o dilema
de quem és tu.
do que sou eu.
Um comentário:
Andamos líricos por aqui, não?
Sempre bom passar por essas bandas e encontrar, aqui e ali, o que se procura. Ou o que se acha sem procurar. Abraço, meu velho.
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