29 de out. de 2013

Poema-dobradura

Te tenho em três, quatro
bairros
dessa cidade sem escrúpulos.

Ali, uma luz doce;
Aqui, uma insônia imperfeita.

Quantos passos em direção-onde.
Tantas horas! Tantas horas!

Em que passos te deleitas e que,
a esmo,
te encaminhas?

De que lado nasce o sol,
pequenina?

Se nascemos já todos tão cegos!
Se nascemos já todos sozinhos.

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