Me roubaram teus poemas
e os olhos com que te via
em preto e branco.
Te dizia que me deste
coragem e humanidade
para cruzar a Chacarita
e sua pobreza tão digna;
que saudade se sente
porque se ama e que
a vida não é somente feita
de distâncias,
sino también de
reencontros.
Te encontro!
Nas mensagens dos muros,
no falar dessa gente,
nos olhos das crianças que
me vêm vender cigarros.
Te encontro nestes
invernos matinais,
nos silêncios dominicais
e nas montanhas que se
levantam adiante.
Já não passará mais
um domingo em que me
acorde assustado.
Pois quando suspirares
me crendo distante de mais,
já poderás me mirar:
estarei do teu lado.
Cochabamba, 03/01/2015.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
já ia avançado o dezembro naquele dois mil e hum já ia também naque le dois mil e vinte os dezembros se mpre têm disso: são somas de térm in...
-
eu tinha prometido parar com isso de falar do meu pai morto, de três ou quatro nomes de gente que nunca se viu e que parece que existem mesm...
-
Chamarei-os lampejos, porque foi como aconteceram. LAMPEJO #01 E é assim, maninha: a gente pensa numa coisa bem triste e outra, muito bonita...
-
Fazia muito tempo que o Jorge tinha decidido passar a corda no pescoço e pular da cadeira. Compartilhou sua certeza de que não valia a pena ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário