3 de dez. de 2015

É preciso deixar
que a noite chegue
para sentir a tua falta,

para olhar a estrela
mais alta e pensar que
estamos sozinhos aqui:

o telefone não toca,
ninguém baterá na porta
e as cartas, desesperadas,
se perderam por aí.

O scuro de que foge este
Mastroianni maduro, sou eu mesmo
quando me vi no Paradiso deserto.

De perto, toda distância é segura.

É preciso deixar que a noite chegue
para nos esquecermos de dormir.

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