o frio não quer
nada da gente:
quer a gente
inteiros
desnudos
incertos
confusos.
o frio nos
quer cedo
pela manhã
observando
pensando
em outras
manhãs
pensando
em outros
invernos
que ainda
não passaram
que ainda
tardam chegar.
o frio não quer
nada da gente:
quer a gente
entre seus dentes
eu te digo:
vai chover,
vai ventar
não há
saída sabida.
esquentar parece
promessa,
mas faz parte da
farsa
faz parte
da mesma
mentira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
já ia avançado o dezembro naquele dois mil e hum já ia também naque le dois mil e vinte os dezembros se mpre têm disso: são somas de térm in...
-
homem, não te culpes se à hora da arrumação das coisas confundires as sacolas: saber o que deve ou não ir fora te exige demasiado, é questão...
-
conta tia male que naquele tempo não tinha ceia ou festejos muito acalorados, era uma noite como todas as noites, mas com um copo de leite c...
-
— E quanto a nós? — É isso, horas. — Isso, só? — Depende. Pode ser muito, até. (Silêncio) — Falo de amor, sabe? — Amor é muito grande pra is...
Nenhum comentário:
Postar um comentário