olha isso (que)
pode ser uma
pedra um poema
um coquetel molotov
um dilema persistente
(talvez não seja nada
e passe logo)
o outono se torna primavera
antes de passar setembro
antes de acabar o ano já estaremos
décadas mais antigos
(porém nunca mais sábios)
e disso já todos sabemos
a novidade talvez seja
a metade que encontra
a outra metade
(o mundo?
a laranja?
eu e ela?)
depois de hussein
e gaddafi
e assad
(arafat que o diga)
etcétera
carlos chacal
esmorece em uma
cadeia da frança:
a esperança daqueles
anos idos que
não vivemos
nem poderíamos
nascidos que somos
nos fins do brasil
: fluxo e fossa
ponte e ponta
de lança :
a poesia morre
todos os dias
e com ela aquela criança
que se admirava
e se mijava toda
sempre que ouvia
ronco de caminhão.
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