Eram as pedras, eram
as pedras - depois foi
asfalto e velocidade.
Eram as pedras e os
pés sangravam, os dedos
doíam, a perna mancava.
A cada tropeço, a cada
topada, lembrava do dito:
eram as pedras.
No alto da ponte, bolsos
cheios delas, os olhos
abertos: as pedras,
as pedras.
(A Alberto Lins Caldas, que ecoa sempre por aqui)
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