29 de jan. de 2018

Eram as pedras, eram
as pedras - depois foi
asfalto e velocidade.

Eram as pedras e os
pés sangravam, os dedos
doíam, a perna mancava.

A cada tropeço, a cada
topada, lembrava do dito:
eram as pedras.

No alto da ponte, bolsos
cheios delas, os olhos
abertos: as pedras,

as pedras.

(A Alberto Lins Caldas, que ecoa sempre por aqui)

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