o pai pisou os pés naquelas
estradas de terra e mato por
todos os lados - morro morro
morro morro morro e riacho
passou calor em volta do tacho
de cozinhar carne de porco,
suou diante dos teares da fábrica,
puxando carroça, carregou o
pai morto, mas hoje, quando me
visitou, quando atravessávamos
a rua de casa, o pai reparou no
vento, comentou sobre o vento
e sorriu. o ar que se agita nos move
a todos, pai, de dentro pra fora.
nos move a todos
como nunca se viu.
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