que de nada embora que ironia
(é preciso pontuar) que a vida
pereça ao revés da permanência
que se espera dela. como diz
sábato: absurda fome de eternidade
em um corpo miserável e mortal.
e a esperança dúbia entre a vida
que seja eterna e a terra que lhe
seja leve. que não sofra mais e
padeça rápido; que fique perto
e seja eterno.
de que a vale a poesia pensamos
senão para pedir e pedir e pedir
ao deus surdo em gritos vorazes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário