17 de ago. de 2010

Dois poemas rudes.

LAMPEJO #32

Podes utilizar
- dentre as existentes -
quantas palavras forem
necessárias;

o que não cabe numa
noite
não há palavra a descrever
que valha
e que não corte como
aço de navalha.


LAMPEJO #31

Isso de ser homem
é tornar-se,
entornar-se
e catapultar-se
contra quem seja.
Isso de ser homem
é sobretudo ir
(sem nunca, nunca,
nunca se esquecer
de rir
de tudo).

Nenhum comentário:

já ia avançado o dezembro naquele dois mil e hum já ia também naque le dois mil e vinte os dezembros se mpre têm disso: são somas de térm in...