eu não queria ter um nó na garganta, eu não queria ter de pensar em passados, há quanto tempo que a gente caminha pro lado errado. eu não sei.
há uma só chance na vida, há uma só chance de saber que há uma só chance na vida, aprender é que é difícil, quando descobres desmoronas. eu nunca soube.
foram três ou quatorze pedidos para que eu não repetisse meus feitos de menino maldito, o porquê de eu ter insistido é um mistério, se ela não se tivesse ido eu nunca teria acreditado que um dia ela iria. mas foi. como eu saberia?
voltar a escrever sobre o mesmo. já usei todas as palavras que sabia, já fiz todas as misturas que podia, já dei tantas voltas sobre a mesma linha torta para dizer palavras que eu simplesmente - PARA DIZER PALAVRAS QUE EU NÃO CONSIGO EXPRESSAR!
eu não sei, eu nunca soube, como é que eu poderia saber?
sem menos nem mais, a gente se morre.
22 de dez. de 2010
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2 comentários:
esperança...
por mais bobo,trivial,repetição,falsa preocupação que aparenta...
é o que meu coração pensa quando me indentifico em parte com essas palavras.
um abraço caloroso...de alguém que vê verdadeiramente algo grandioso em ti...
Pouco a pouco...vamos morrendo e sendo matados...mortos a andar pensando que existe vida... Nada há após a morte!Só um epitáfio, definitivo definidor de que nada SOMOS além do PÓ
E tu sabes as palavras a dizer,eu sei...
Tens...temos o medo anscestral de dizer as verdades...pressupondo que os outros as sabem... e que elas querem ser ouvidas!
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