22 de dez. de 2010

Texto pré.

eu não queria ter um nó na garganta, eu não queria ter de pensar em passados, há quanto tempo que a gente caminha pro lado errado. eu não sei.

há uma só chance na vida, há uma só chance de saber que há uma só chance na vida, aprender é que é difícil, quando descobres desmoronas. eu nunca soube.

foram três ou quatorze pedidos para que eu não repetisse meus feitos de menino maldito, o porquê de eu ter insistido é um mistério, se ela não se tivesse ido eu nunca teria acreditado que um dia ela iria. mas foi. como eu saberia?

voltar a escrever sobre o mesmo. já usei todas as palavras que sabia, já fiz todas as misturas que podia, já dei tantas voltas sobre a mesma linha torta para dizer palavras que eu simplesmente - PARA DIZER PALAVRAS QUE EU NÃO CONSIGO EXPRESSAR!

eu não sei, eu nunca soube, como é que eu poderia saber?

sem menos nem mais, a gente se morre.

2 comentários:

Elias Do Catatau disse...

esperança...


por mais bobo,trivial,repetição,falsa preocupação que aparenta...

é o que meu coração pensa quando me indentifico em parte com essas palavras.

um abraço caloroso...de alguém que vê verdadeiramente algo grandioso em ti...

Clóvis Truppel disse...

Pouco a pouco...vamos morrendo e sendo matados...mortos a andar pensando que existe vida... Nada há após a morte!Só um epitáfio, definitivo definidor de que nada SOMOS além do PÓ
E tu sabes as palavras a dizer,eu sei...
Tens...temos o medo anscestral de dizer as verdades...pressupondo que os outros as sabem... e que elas querem ser ouvidas!

já ia avançado o dezembro naquele dois mil e hum já ia também naque le dois mil e vinte os dezembros se mpre têm disso: são somas de térm in...